Cerca de um mês depois resolvi pescar de novo no ribeiro do Fulão. Iria pescar somente no troço concessionado, o troço que é menos batido e onde contêm os maiores exemplares.
O dia apresentava-se nublado com alguns chuviscos e quando cheguei ao local o ribeiro levava uma quantidade normal para a altura do ano, a água era límpida e as margens estavam bastante calcadas.
Comecei por fazer o primeiro açude mas sem resultados...comecei então a avançar para jusante, como é habitual, vi algumas trutas mas estas mostravam-se muito ariscas e nem se mexiam quando viam a amostra passar...ou então assustavam-se quando a mesma caía na água.
Continuei a insistir nos pontos mais quentes, entre eles açudes e correntes mais fundas até que tiro a primeira truta do dia...uma miniatura mas muito bonita.
Segui o meu caminho para jusante e um pouco antes de uma ponte vejo uma boa truta a fazer-se à amostra, lanço mais um a vez para o mesmo local e truta segue a amostra...lanço de novo amostra e desta vez mais para jusante ainda e a truta ataca a amostra de forma violenta...ainda deu dois saltos na água mas estava bem presa pelo anzol triplo...mais um pouco de luta e tiro-a para fora.
Com 28 cm era um bom exemplar para o ribeiro do Fulão...que com esse tamanho tinha batido o record deste ano. O anterior era de 27 cm no dia 2 de março.
Passei a ponte e o resto do troço que restava era um bom troço e perto do Neiva poderia estar um bom exemplar à minha espera.
Cerca de 200 metros a jusante do local onde tinha capturado a última truta apanho mais uma pequenita com umas belas cores, logo devolvida ao seu ambiente natural.
Até final do ribeiro mais nada tirei e dei por terminada a pescaria.
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