Nos ribeiros de Poiares

Depois de apenas ter capturado uma truta no meu antigo quintal, resolvi rumar a novas paragens com o meu pai.
A zona escolhida foram dois ribeiros em Poiares, já bem conhecidos pelo meu pai há muitos anos atrás!
Esses dois ribeiros que se unem num só, são o maior afluente do Neiva, com um caudal muito interessante para bons exemplares. Também já me tinham dito que os ribeiros agora eram muito batidos pelos pescadores de minhoca. Estes dois ribeiros, já foram coutados...mas pelo que pude constatar a concessão não foi renovada e terminou há alguns anos!

Chegados ao local vimos que muitos pescadores já se encontravam nas margens, todos eles a pescar à minhoca, o que me deu alguma motivação...uma vez que eu ia pescar ao spinning ligeiro!
Eu e o meu pai montamos a estratégia, eu rumava para jusante e ele para montante, assim foi...o problema é que as trutas estavam para montante e eu que rumei para a foz nem um toque tive!
Depois de algumas trutas tiradas pelo meu pai e uma conversa ao telemóvel, mudei de sentido...rumei para montante até ao local onde o meu pai se encontrava...o que ainda demorou bastante tempo!
Aqui ficam algumas fotos das trutas do meu pai!

Antes pelo caminho ainda estive à conversa com alguns pescadores de minhoca, e que diziam que nada tinham tirado.
Quando começaram a sair os primeiros lançamentos à na zona a montante saquei logo uma trutita que brilhou para a foto!
O terreno para avançar já não era muito, mas avancei para uma corrente de seixos onde tirei outra truta de tamanho razoável que ainda brilhou mais para a câmera.
Depois disto voltamos para trás, a pescaria estava mais que feita e deu para ver que estes ribeiros tem muita truta pequenina.
Daqui a uns anos se os rapas  não as levarem podemos ter uns excelentes ribeiros nesta zona

De passagem no meu antigo quintal

Depois de umas boas pescarias, resolvi parar pouco tempo no meu antigo quintal. No ano passado estava com muito bom nível truteiro, mas este ano ou ainda permanecem escondidas ou a densidade baixou muito.
Não tenho passado muitas vezes por lá, mas as que passei deu para perceber como está o ponto de situação.
Por isso mesmo comecei a fazer alguns lançamentos logo na primeira corrente, sinto um ataque quando o rapala estava a meio do trajeto, e cravo por instinto! Já tinha truta do outro lado!
Uma truta razoável, que ainda a deixei dar algumas corridas antes de a tirar para fora de água.
Uma linda truta, com um coloração magnífica.

Ainda ganhei algum ânimo depois desta captura, mas nada mais há para contar uma vez que andei apenas a coar água e também a observar as belas paisagens.

Primeira visita aos meus dois ribeiros favoritos

Numa das primeiras tardes de março em que o sol apareceu, decidi visitar os meus dois ribeiros favoritos, esses que conheço desde muito pequeno.

Sabendo que muitas das trutas tinham morrido com a seca, e as que puderam desceram para o Neiva, a minha tarefa não iria ser propriamente fácil!

A minha única esperança é que com o bom caudal que se fazia sentir, algumas tivessem subido os ribeiros.

A minha previsão foi acertada, ou seja até uma zona dos ribeiros havia trutas...muitas delas pequeninas, talvez deste ou do outro ano.

Já a partir de essa certa zona elas deixavam de existir, que já se sabe o porquê...tal como disse em cima.

Foi uma tarde bem passada, o nível de atividade subiu bastante com estes raios solares...o que se converteu em algumas capturas!

Estando estes meus queridos ribeiros a passar por dificuldades, libertei todas as trutas capturadas de modo a que se mantenham nesse local e para o ano aumentem a sua população.

Ribeiros a norte do Lima com baixo nível truteiro

No início do mês decidi visitar os ribeiros na zona do Lima com o meu pai. A história é longa mas bastante curta ao mesmo tempo...ou seja a nível de terreno percorrido foi enorme, e a nível truteiro foi praticamente zero!

Batemos alguns cursos de água com bastante potencial, e que no ano passado nos tinham dado grandes capturas.
Este ano com um caudal generoso embora tardio, o que constatei foi que as trutas em princípio não teriam resistido há grande seca que houve no verão, ou teriam todas descido as ribeiras.

Portanto apenas visualizei uma trutinha ou uma ou duas trutas normais por ribeiro, que eventualmente teriam subido nestes dias.
Espero ainda passar lá mais tarde, talvez perto de Maio para ter mesmo certezas que não me enganaram ehehe!

Dia 2 de Março

Depois de uma abertura ás trutas péssima, resolvi no dia seguinte, com o meu amigo Luís Filipe que está "oleado" na pesca de mar, atacar de novo o meu querido Neiva.

O troço escolhido era bastante mais a montante do da abertura, e depois de um dia tão mau lá íamos nós tentar a sorte.

As condições quase de certeza que estariam quase iguais ás da abertura, logo não havia muito a fazer além de insistir.

Sendo a segunda vez que o Luís ia ás trutas, ainda lhe ensinei alguns truques de como lançar com precisão, coisa que com o tempo vai afinar.

Foi uma manhã  algo chuvosa, com bastante vento e trovoada...essa que nos obrigou a abandonar o local devido ás canas!

Posso dizer que até valeu a pena, da minha parte continuou péssimo, talvez tenha tido azar...apenas tirei uma truta ao rapala, numa corrente algo profunda.

Já o Luís sacou 3, era a segunda experiência de rio dele e saiu-se muito bem!

Como sabemos as trutas estão a cair de ano para ano, é preciso saber fazer uma pesca consciente...por isso as trutas capturadas foram todas libertadas.

Abertura 2018

Finalmente o dia 1 de Março tinha chegado, o despertador já fazia barulho e a chuva, lá fora, ainda mais fazia!! Com o temporal que já estava instalado, lá me preparei com calma e levei mais roupa e impermeáveis do que um normal num dia de chuva, também porque ia andar à pesca grande parte do dia e assim era provável que os viesse a usar mais tarde!
Quando saí de casa as condições eram terríveis...chuva bem grossa e vento ainda mais forte, mas era a grande abertura e tínhamos de ser duros!
Estava acompanhado pelo meu pai, e a zona que decidimos atacar com estas condições foram um afluente do Neiva e o próprio rio Neiva.
Quando cheguei ao local verifiquei que o ribeiro levava água meia branca....mas a ganhar alguma cor, portanto equipei-me com material de spinning ligeiro para bater o troço até ao Neiva.
Foi tiro certeiro, consegui tirar uma bonita truta...que viria a ser a minha única captura até ao final do dia.

Fui batendo o ribeiro até ao fim e mais nada atacou a colher. Chegado ao Neiva as condições eram as piores para o spinning, fortíssimo caudal e água negra! Dei logo meia volta e fui trocar de material ao carro...dar baile à minhoca me esperava!

Ora bem, depois disto foi sempre igual...insisti em zonas mais paradas e nos açudes, mas as trutas não queriam nada comigo! Já o meu pai, num local com bastante potencial truteiro e conhecido por ele há dezenas de anos, tinha capturado 3 boas trutas, o que prova que a sabedoria faz o pescador!
Durante a tarde as condições pioraram, e fez com nenhum de nós tivesse qualquer história para contar...aliás com o estado que estava o rio nem um toque tivemos. Espero que as vossas aberturas tenham corrido bem melhor, um abraço!